O nosso país já passou da hora de ser repaginado, reinventado, redescoberto... Partido da premissa que é um país que vive nesse momento o pior tempo de sua política na história com políticos corruptos e que se vendem por propinas, mas que tem um povo também sem caráter que se vende e troca o seu voto por migalhas, e que depois, ou espera a nova política para correr atras de alguma esmola política ou que vive reclamando e chiando dizendo que não vota por que não gosta de política. Hipocrisia pura.
É preciso que o povo acorde para uma mudança profunda no nosso pais, ou não terá mais jeito para a nossa nação.
Vamos despertar para o fato que o nosso país está podre. Precisa ser transformado, não da forma que a juventude está fazendo hoje, com praticas de babozeiras, mas uma transformação inteligente e que a médio ou a longo prazo nosso país tenha uma outra cara... Acorda Brasil!!!
Cristiano de Jesus
sexta-feira, 30 de março de 2018
Comissão mista debaterá MP da mobilidade urbana no dia 5 de abril
Foi marcada para 5 de abril a
primeira audiência pública para debater a MP 818/18, que altera a
Política Nacional de Mobilidade Urbana. Serão convidados 12 representantes de
prefeituras e entidades ligadas ao setor.
O plano de trabalho da comissão mistaencarregada
de analisar a medida provisória, aprovado nesta terça-feira (27), prevê uma
segunda audiência pública na cidade de São Paulo, no dia 9.
O relator da MP, deputado Fausto
Pinato (PP-SP), disse que deseja apresentar o parecer em 11 de abril.
Segundo ele, a rapidez é necessária,
já que a medida foi prorrogada na segunda-feira (26) por 60 dias e tem de ser
aprovada antes de o prazo esgotar.
A MP 818 foi editada para evitar que
centenas de municípios que não haviam elaborado planos diretores de mobilidade
urbana fossem penalizados com a impossibilidade de receber verbas federais. Em
paralelo, a entrega dos planos de desenvolvimento urbano integrado que deveriam
ser elaborados até 2018, como previsto na Lei 13.089/15, foi
prorrogada para até 2023.
Além disso, a obrigação de fazer
audiências públicas com representantes de todos os municípios envolvidos com as
propostas dos planos de mobilidade foi suavizada, exigindo-se agora o debate
com representantes da sociedade civil.
A medida provisória também concedeu
um prazo de sete anos, a partir da aprovação dos planos de mobilidade urbana,
para que eles sejam compatibilizados com os planos diretores de
desenvolvimento.
Da Redação - MO
Com informações da Agência Senado
quinta-feira, 29 de março de 2018
Semana Santa relembra tradições e impulsiona o turismo em Goiás
A Semana Santa é a tradição da
religião católica onde é celebrada a paixão, a morte e a ressurreição de Jesus
Cristo. Em Goiás, fiéis relembram a data com missas e encenações, mas o
feriado também movimenta o interior do Estado com turistas que viajam em busca
da fé ou apenas de um bom descanso.
A tradição religiosa ainda faz
parte de muitas famílias goianas. A comerciante Francisca Oliveira, de 56
anos, conta que na Semana Santa ela mantém costumes que foram repassados de
várias gerações na sua família. “Via minha mãe cortar todo o tipo de carne
vermelha das refeições nas quartas e sextas, e durante a Quaresma e na Semana
Santa não comíamos [carne] em dia nenhum. Sigo isso até hoje. Tradição e
respeito ao sofrimento de Jesus”, destaca.
Outra tradição da família
Oliveira é fazer um almoço no sábado de aleluia e no domingo de Páscoa para
reunir toda a família. “A Páscoa simboliza renascimento, mas também comunhão.
Gosto muito dessa reunião, pois às vezes esquecemos de agradecer ou de lembrar
quem realmente é especial. Jesus morreu por todos nós. Somos uma família,
independentemente de qual seja a religião da pessoa. Eu gosto de estar perto da
minha, pois se torna uma renovação de laços”, comenta.
As enenações sobre a Vida, Paixão
e Morte de Jesus também se tornaram tradicionais no Estado e movimentam o
turismo na data. Entre Goiânia e Trindade, a GO-060, conhecida como a rodovia
dos Romeiros, se transforma em palco de uma grande teatro que percorre
as sete praças e painéis da Via Sacra ao longo do trecho. Este ano,
o evento ocorre nesta sexta-feira (29), às 7 horas.
Igrejas católicas em todo o
Estado também realizam encenações sobre a Paixão de Cristo. Uma das mais
tradicionais é a do Santuário Sagrada Família, na Vila Canaã, em Goiânia, que
realiza o evento há 20 anos. Neste ano, a peça terá nome de “Paixão de Cristo –
E vós, quem dizeis de Eu Sou?” e será realizado nesta sexta-feira (30), às 19
horas, no próprio Santuário.
Outro ponto aguardado e que se
tornou tradição no Estado é a Procissão do Fogaréu, em Goiás, a 148
quilômetros de Goiânia. A atração, que mostra a perseguição e prisão de
Jesus, começa às 23h59 desta quinta-feira (29) e se estende pela madrugada. O
trajeto passa pela Igreja do Rosário, pela Rua da Abadia, Rua do Carmo e Igreja
de São Francisco de Paulo e retornando para a Igreja Nossa Senhora da Boa
Morte, ponto de concentração. A expectativa da Secretaria de Turismo Municipal
é receber 50 mil pessoas.
Descanso e Lazer
Por conta do feriado prolongado,
muitas pessoas também aproveitam a data para descansar. Além da cidade de
Goiás, Pirenópolis e Caldas Novas são pontos de preferência no público goiano,
segundo Giovanna Tavares, coordenadora do Observatório de Turismo, da Goiás
Turismo.
“Cada município com a sua
particularidade e com os seus atrativos. Goiás é muito escolhida exatamente
pela Procissão do Fogaréu, que é um marco religioso e cultural. Pirenópolis é
requisito de quem gosta de ter um cuidado com boa gastronomia e natureza, e
Caldas é o ponto de diversão da criançada”, pontua a coordenadora.
Nessas cidades, Giovanna explica
que cerca de 80% dos leitos são supridos por visitantes, isso quando não
atingem a lotação máxima. “A expectativa sempre é das melhores. Os visitantes
sempre ficam durante dois ou três dias e isso ajuda na renda das pessoas que
moram no local”, frisa.
Atrativos e Diversividade
Giovanna conta que, apesar das
três cidades serem os destinos mais requisitados, outros municípios estão se
destacando dentro do Mapa Turístico de Goiás. Nele, estão 83 cidades goianas
divididas em 10 regiões turísticas e que são rotas de exploração com atividades
para os diversos gostos.
“Um exemplo é a Chapada dos
Veadeiros que teve um aumento de 61,97% entre 2014 e 2016 em seus visitantes.
Isso demonstra que mais pessoas estão conhecendo o Estado e explorando outros
pontos turísticos ainda não populares em Goiás”, lembra.
Movimentação
Um dos reflexos do aumento do
turismo no interior do estado é a movimentação no Terminal Rodoviário de
Goiânia. Este ano, o terminal disponibilizou 200 ônibus a mais para atender a
demanda de 200 mil pessoas que devem pelo local durante o feriado. A previsão é
que haja um aumento de 30% de embarques e desembarques.
Os destinos mais procurados na
rodoviária dentro do Estado são Caldas Novas, Cidade de Goiás, Goianésia,
Pirenópolis, Porangatu, Três Ranchos e Trindade e, entre os nacionais estão
Brasília, Fortaleza, Marabá, Palmas, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo.
·
*João Paulo Alexandre é integrante do programa de estágio do convênio
entre Ciee e Mais Goiás, sob orientação de Thaís Lobo.
quarta-feira, 28 de março de 2018
Como funciona um CDU
O Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano é um órgão institucional
de participação paritária entre o Poder Municipal e a Sociedade Civil. É
estabelecido que cada conselheiro tem um suplente que o substituirá nas suas
faltas e impedimentos.
Compete ao CDU, em sua composição plena, além das
atribuições que lhe foram conferidas pelo Plano Diretor do Recife, as seguintes:
Exercer
as funções de controle, acompanhamento e avaliação do PDCR, formulando
proposições para sua revisão e atualização;
Acompanhar e avaliar a execução da Lei de Uso e
Ocupação do Solo, formulando proposições para sua revisão e atualização;
Fiscalizar a aplicação e a gerência do Fundo de
Desenvolvimento Urbano;
Decidir sobre a aprovação de projetos que
interessem ao desenvolvimento urbano, inclusive quanto à criação de programas
de urbanização e de zonas especiais;
Aprovar relatórios de impacto ambiental,
econômico e social na implantação de conjuntos habitacionais com
mais de 500 unidades, e memorial justificativo de empreendimentos de impacto
definidos no art. 39 do PDCR (PROJETOS DE IMPACTO);
Outras atribuições que lhe forem deferidas por
lei ou regulamento e, ainda, pelo Prefeito Municipal;
No exercício de suas atribuições, o
CDU atua em estrita observância às normas legais e regulamentares vigentes.
O Plano Diretor de Caldas Novas
A cidade de Caldas Novas conta com um
Plano Diretor aprovado e elaborado no inicio de 2001, sendo que ao longo desses
quase vinte anos ele foi alterado diversas vezes por meio de votações da Camara
Municipal, sendo que há alguns anos foi feita uma releitura completa do Plano
Diretor, para se adequar às novas realidades do município.
Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano de Caldas Novas(CDU).
De acordo com artigo 1º - O Conselho de Desenvolvimento Urbano – CDU - é o Conselho Municipal da Cidade de Caldas Novas, é um órgão de caráter consultivo e deliberativo em questões referentes à preservação, conservação, defesa, recuperação e melhoria do meio ambiente natural ou construído, na fiscalização da gestão dos recursos municipais, na revisão do Plano Diretor e de Políticas Setoriais Municipais, em todo o território do Município de Caldas Novas – GO.
E nessa quarta as entidades integrantes do Conselho Municipal de Desenvolvimento Urbano (CDU) realizou eleições para a escolha de sua nova diretoria.
A presidência do CDU ser
á exercida pelo representante da Subseção de Caldas Novas da OAB/GO, o advogado Dr. Luís Ricardo.
O vice-presidente da entidade é o empresário Sandro Gonzaga de Rezende, que representa no conselho a Loja Maçônica Segredo e União n.1189.
Para a secretaria foi eleita a representante do CREA/GO, a engenheira ambiental Leidiane Maria Martins.
O Conselho de Desenvolvimento Urbano – CDU, é composto por dois membros representantes de cada um dos seguintes órgãos ou entidades.
Circulação de veículos pesados será restrita nos principais trechos rodoviários de Goiás
Durante o feriado da Semana Santa, a Agetop restringirá a circulação de veículos pesados nos principais trechos que levam a pontos turísticos de Goiás. O objetivo é garantir segurança e conforto aos usuários das rodovias estaduais neste período, quando aumenta consideravelmente o fluxo de ônibus e veículos de passeio. A medida, definida em portaria do órgão, determina a restrição de trânsito dos caminhões na quinta-feira, dia 29, e no domingo de Páscoa, dia 1º de abril, das 7hs às 20hs; e na Sexta-Feira Santa, dia 30, das 7hs às 12hs.
Estão proibidos de trafegar em 10 trechos os veículos de transporte de cargas superior a três eixos, caminhões tipo bitrem 7 eixos, romeu e julieta, rodo-trem, treminhão, bi-trem 9 eixos, cegonheira, linha de eixos ou qualquer combinação de veículos que exigem escolta. O descumprimento da restrição gera multa e cinco pontos na carteira do motorista, penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/97, art. 187-I). A restrição não se aplica ao transporte de cargas perecíveis, como leite e derivados, frutas, verduras e produtos frigoríficos.
Confira os trechos com restrição:
Rodovia
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Trecho
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GO-020
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Entronc. GO-147 (trevo para Piracanjuba)/Entronc. GO-139 (Cristianópolis)
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GO-217
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Entronc. BR-153/Piracanjuba/Entronc. GO-139
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GO-139
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Entronc. GO-020 (Cristianópolis)/Entronc. GO-217/Caldas Novas/Corumbaíba/Divisa GO-MG
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GO-213
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Ipameri/Caldas Novas
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GO-330
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Vianópolis/Pires do Rio/Catalão/Três Ranchos
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GO-431
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BR-153/Pirenópolis
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GO-338
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Entronc. BR-060 (Abadiânia)/Planalmira/Pirenópolis
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GO-225
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Entronc. BR-414 (Corumbá)/Pirenópolis
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GO-070
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Itauçu/Cidade de Goiás
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GO-010 /GO-139
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Luziânia/Vianópolis/Cristianópolis/Entronc. GO-217 (Piracanjuba)
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Vetos ao Funrural e ao Refis das micro e pequenas empresas devem ser votados na próxima terça-feira
Dezesseis vetos estão na pauta da sessão conjunta do Congresso Nacional marcada para a próxima terça-feira (3), às 14h30. A prioridade, segundo o presidente do Congresso, Eunício Oliveira, é votar os vetos ao Funrural e ao Refis das micro e pequenas empresas. Uma outra sessão será marcada para o dia 10 de abril para votar outros vetos, entre eles o do projeto que reformulou a carreira de agentes comunitários de saúde e de agentes de combate a endemias.
Ao sancionar a lei que instituiu o Programa de Regularização Tributária Rural para débitos acumulados com o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), o presidente da República, Michel Temer, rejeitou uma série de dispositivos. A apreciação desse veto (VET 8/2018) tem sido reivindicada por parlamentares. Há duas semanas, Eunício recebeu integrantes da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que pediram que fosse marcada a votação.
Entre os trechos do veto parcial está o perdão de multas e encargos sobre as dívidas dos produtores. Outro trecho vetado tratava da redução contribuições dos empregadores à Previdência. De acordo com o projeto de lei original, a contribuição mais baixa diminuiria de 2,5% para 1,7% da receita proveniente da comercialização dos produtos.
Refis
Outro veto que está na pauta (VET 5/2018) e tem gerado manifestações dos parlamentares é ao PLC 164/2017 – complementar, que que instituía o Refis para micros e pequenas empresas. O programa de refinanciamento, permitido às empresas optantes pelo Simples, regime simplificado de tributação, havia sido aprovado pelo Senado no final de 2017.
O texto abrangia débitos vencidos até novembro de 2017 e exigia pagamento de, no mínimo, 5% do valor da dívida, sem descontos, em até cinco parcelas mensais e sucessivas. O restante poderia ser quitado em até 175 parcelas, com redução de 50% dos juros, 25% das multas e 100% dos encargos legais. Para menos parcelas, o texto permitia descontos maiores.
O veto do presidente Temer foi ao projeto inteiro. A justificativa é de que a medida feria a Lei de Responsabilidade Fiscal ao não prever a origem dos recursos que cobririam os descontos. A decisão foi criticada por parlamentares e pelo presidente do Sebrae, Guilherme Afif Domingos em entrevistas.
À época da aprovação do projeto, o presidente do Senado, Eunício Oliveira, afirmou que o texto atendia ao apelo de muitos pequenos empresários e seria de grande ajuda para as pequenas empresas, que respondem por 27% do produto interno bruto (PIB) nacional e empregam 70% dos trabalhadores na iniciativa privada.
Tributação
Também devem ser analisados pelos parlamentares vetos a textos que tratavam de dois regimes especiais de tributação: o Regime Especial de Tributação para Desenvolvimento da Atividade de Exibição Cinematográfica (Recine) e o regime especial de importação de bens utilizados na exploração, no desenvolvimento e na produção de petróleo, gás natural e outros hidrocarbonetos. Os vetos foram parciais.
No caso do Recine (VET 3/2018), um dos trechos vetados foi a inclusão de jogos eletrônicos entre as produções beneficiadas com dedução de 70% do imposto de renda (Lei do Audiovisual). No outro (VET 50/2017), o governo alegou que alguns itens propunham renúncia fiscal sem estimativa de impacto orçamentário e financeiro e sem previsão de medidas compensatórias.
Fundo partidário
Outro veto na pauta do Congresso (VET 45/2017) foi aposto ao projeto que facilitou o pagamento de emendas parlamentares. O artigo vetado pelo presidente Michel Temer impede o contingenciamento do Fundo Partidário. Pela regra vigente, a União pode cortar o dinheiro dos partidos políticos, desde que respeite uma transferência mínima, calculada com base no número de eleitores inscritos. No texto aprovado pelo Congresso mas vetado por Temer, todos os recursos definidos no Orçamento para os partidos ficariam preservados, sem possibilidade de corte.
Saúde
Mais um veto cuja deliberação tem sido cobrada por parlamentares e entidades é o VET 4/2018, feito parcialmente ao Projeto de Lei da Câmara (PLC) 56/2017, que reformulou a carreira de agentes comunitários de saúde e agentes de combate a endemias. Entre os pontos rejeitados estão a carga horária de 40 horas, a indenização por transporte e as regras de cursos de formação continuada.
Há duas semanas, uma comitiva de agentes de saúde esteve no Senado para pedir a derrubada do veto. De acordo com Eunício, esse texto será discutido na sessão do dia 10 de abril.
Agência Senado
terça-feira, 27 de março de 2018
Governo entrega Hospital do Servidor Público
O governador assinalou que está na reta final de inaugurações, iniciada em janeiro. “Honra-me muito inaugurar essa obra, que foi sonhada pelos servidores, que foi construída com recursos do servidores, compartilhada com sindicatos, sob a gestão eficiente do Ipasgo”.
Marconi lembrou dos investimentos vultosos em Saúde, R$ 90 milhões de custeio por mês: o Crer, Hospital de Urgências de Anápolis, o Hugol, a recuperação do Hurso, em Santa Helena, Hugol, Hutrin de Trindade, Hospital Regional de Águas Lindas e de Uruaçu, ampliação do Hugo, do HDT, do Hospital Materno Infantil, entrega de três Credeqs, e acreditação pela certificação ONA de mais dois hospitais – Hospital de Urgência de Aparecida de Goiânia e o Hospital Municipal de Pirenópolis – passando de 6 para 8 unidades acreditadas com selo de excelência. “A Saúde hoje em Goiás é referência para o Brasil”, disse, ao entregar um compromisso histórico assumido junto aos servidores.
A primeira etapa do hospital, edificado em pouco mais de três anos no Parque Acalanto, já está funcionando de caráter experimental, nessa primeira fase com realização de consultas, ambulatório médico e setor administrativo. A obra custou R$ 70 milhões e foi bancada com recursos do Ipasgo. Seguindo protocolo recomendado pelo Ministério da Saúde, a implantação dos serviços será gradativa, incluindo três etapas até o funcionamento total da unidade.
Servidores afirmam que o hospital é uma das obras mais importantes já construídas por Marconi
Durante a solenidade de inauguração, a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego), Bia de Lima, falando em nome dos servidores e do Fórum de Defesa dos Servidores Públicos, que reúne 49 entidades, afirmou: “Digo ao senhor, governador, que essa é uma das mais importantes obras do Estado de Goiás. Uma obra que vinha sendo sonhada pelos servidores públicos há 30 anos, desde o fatídico acidente envolvendo o Césio-137”.
A sindicalista afirmou que a obra é um sonho dos servidores e fruto do diálogo do governador com a categoria, fundamental para o saneamento do Ipasgo, que “hoje é um dos melhores planos de Saúde de Goiás”.
Bia explicou que a luta dos servidores agora é para viabilizar o Imas, que é o Instituto Municipal de Saúde dos servidores de Goiânia. Ela reiterou apelo, em nome do fórum dos servidores, que a unidade, a exemplo do plano de saúde, seja administrada pelos servidores.
Unidade será referência – O presidente do Ipasgo, Romeu Sussumo, disse que a previsão é que até o final do ano o Hospital do Servidor esteja em pleno funcionamento, com modernos equipamentos e em condições de realizar exames de alta complexidade. “Nosso foco é a qualidade”, afirmou, ressaltando que o HSP resume a ação de Marconi: “O governador que mais investiu em saúde em Goiás”.
Estrutura
O Hospital do Servidor Público Fernando Cunha Júnior conta com oito blocos, 211 leitos e 24 mil metros de área construída. A construção do hospital coroa de êxito o saneamento financeiro pelo qual passou o Ipasgo, a partir de 2011, quando saiu de um quadro pré-falimentar, com dívidas de mais de R$ 400 milhões, para uma instituição superavitária, a partir de um plano de ajustamento financeiro comandado pessoalmente pelo governador.
Gabinete de Imprensa do Governador de Goiás
CE aprova mais verbas para o Brasil Carinhoso
A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) aprovou nesta terça-feira (27) um projeto do senador Romário (Pode-RJ) que garante mais recursos aos municípios e ao Distrito Federal, destinados à educação infantil (PLS 339/2017). A proposta, relatada por Telmário Mota (PTB-RR), define percentuais mínimos para a transferência automática de recursos via programa Brasil Carinhoso.
O Brasil Carinhoso (Lei 12.722/2012) consiste na transferência automática às prefeituras - sem necessidade de convênio - de recursos para a educação infantil, de acordo com o número de vagas ocupadas por crianças beneficiárias do Bolsa Família, do Benefício de Prestação Continuada (BPC) ou que apresentem deficiência.
O objetivo é incentivar os municípios a aumentar o número de vagas e a melhorar o atendimento, além de promover ações de cuidado integral, segurança alimentar e nutricional, e a garantia de acesso e permanência dos beneficiários na educação infantil.
Resgate
O projeto resgata normas vetadas pelo presidente Michel Temer no âmbito da Lei 13.348/2016, que introduziu mudanças no Brasil Carinhoso. Com os vetos, o montante a ser destinado por matrícula pelo programa seria definido pelos Ministérios do Desenvolvimento Social e Agrário e da Educação.
Pelo projeto, os Ministérios citados ainda serão responsáveis por fixar as metas de atendimento do setor, só não mais os percentuais de repasse.
Para os municípios que cumprirem a meta, o repasse será de no mínimo 50% do valor anual mínimo por matrícula definido ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). Já os que não cumprirem a meta receberão pelo menos 25% do valor.
A análise da proposta segue agora para a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE).
Agência Senado
Furto ou roubo com uso de explosivos pode ter pena aumentada
A segurança pública, tema prioritário do Senado em 2018, volta a ser destaque na pauta do Plenário. Os senadores podem votar na próxima terça-feira (23) projeto que aumenta as penas para furto ou roubo com uso de explosivos e também a pena máxima para o caso de o roubo resultar em lesão corporal grave. O texto está em regime de urgência e é o primeiro item da pauta.
O texto (PLS 149/2015), do senador Otto Alencar (PSD-BA), foi alterado pela Câmara e, por isso, voltará a ser analisado pelos senadores na forma de um substitutivo (SCD 1/2018). O relator na Câmara, deputado Alberto Fraga (DEM-DF) incorporou ao texto o teor de outro projeto, que prevê a inutilização de cédulas de caixa eletrônico se houver arrombamento.
No caso do furto, cuja pena geral é de reclusão de 1 a 4 anos, o crime de empregar explosivos ou de furtá-los passará a ser punido com 4 a 10 anos. O aumento vale ainda para o furto de acessórios que, conjunta ou isoladamente, permitam a fabricação, montagem ou emprego de explosivos.
O roubo de explosivos ou de acessórios que, permitam a fabricação, montagem ou emprego deles passará a ser punido com aumento de um terço à metade da pena geral de reclusão de 4 a 10 anos. Para o roubo com arma de fogo ou com uso de explosivos, o agravante será de dois terços da pena. Já a pena máxima relacionada ao agravante de a violência resultar em lesão corporal grave passa de 15 a 18 anos de reclusão. A pena mínima continua sendo de 7 anos.
Cana-de-açúcar na Amazônia
Também pode ser votado o PLS 626/2011, que permite o cultivo de cana-de-açúcar na Amazônia Legal. O texto chegou a ser colocado em votação nesta semana, mas não houve quórum para deliberar, devido à obstrução de vários partidos, como PT, PSB e Rede.
O projeto causou polêmica no Plenário. Enquanto os senadores favoráveis destacavam o "potencial econômico" do projeto, os contrários apontavam riscos ambientais e mesmo econômicos, pedindo um debate "mais profundo" sobre a questão.
Autor do texto, o senador Flexa Ribeiro (PSDB-PA) defendeu o plantio de cana na Amazônia, argumentando que o projeto “não derruba uma árvore”, pois trata das “áreas antropizadas” (já alteradas pela ação do homem), consideradas já degradadas. Em Plenário, o projeto recebeu oposição dos senadores Otto Alencar, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), João Capiberibe (PSB-AP) e Jorge Viana (PT-AC). E teve o apoio dos senadores Omar Aziz (PSD-AM), Eduardo Braga (PMDB-AM) e José Medeiros (Pode-MT).
Concursos públicos
Outro projeto na pauta isenta alguns candidatos do pagamento de taxa de inscrição em concursos públicos federais. O substitutivo da Câmara dos Deputados (SCD 22/2015) ao PLS 295/2007, da ex-senadora Serys Slhessarenko, beneficia candidatos vinculados a famílias inscritas no cadastro único para programas sociais, cuja renda familiar per capita seja menor ou igual a meio salário mínimo nacional (R$ 440); e doadores de medula óssea em entidade reconhecida pelo Ministério da Saúde.
Há possibilidade, ainda, de votação do PLS 181/2017-Complementar, do senador Romero Jucá (PMDB-RR), que estabelece a competência da Justiça Eleitoral para julgar ações que tratem de disputa intrapartidária.
Com informações da Agência Câmara
Agência Senado
segunda-feira, 26 de março de 2018
Plano Geral de Atuação para o biênio é lançado com presença maciça de membros do MP goiano
O Ministério Público de Goiás lançou nesta sexta-feira (23/2) o seu Plano Geral de Atuação para o biênio 2018-2019, que terá como tema prioritário a reestruturação do sistema prisional goiano. Conforme destacado pelo procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, foi uma construção coletiva e democrática que antecipou a fragilidade do sistema, a qual foi exposta especialmente durante as rebeliões deflagradas no início deste ano.
Ao detalhar a constituição do plano, o coordenador do Gabinete de Planejamento e Gestão Estratégica (GGI), José Augusto Falcão, ressaltou que não se trata de um plano emergencial, para dar respostas a casos pontuais, mas uma estratégia institucional de auxílio à atuação do promotor de Justiça e, consequentemente, na defesa dos direitos dos cidadãos. Contudo, ele ressaltou que se trata de um esforço para a reestruturação de todo um sistema já constituído, o que envolve, por exemplo, o estabelecimento de políticas públicas onde não existem e a reformulação de políticas ineficientes.
Para tanto, segundo esclareceu, o plano prevê que seja separado o que é política pública, e, portanto, atribuição do Estado, e o que é próprio da atuação do Ministério Público de Goiás. “Vários atores estão trabalhando em prol da melhoria do sistema, mas, ao final, pretendemos ter a consolidação do que especificamente o MP goiano fez”, afirmou. Ele acrescentou ainda que o PGA será desenvolvido por meio de oito eixos de atuação, que são: déficit de vagas; gestão penitenciária, unidades prisionais e unidades de internação; assistência ao preso e humanização do sistema; combate às facções criminosas; políticas de reeducação e reintegração social; regimes de cumprimento de pena e eficiência na atuação institucional.
Ao abordar as fases de construção do plano, a subcoordenadora do GGI, Alice de Almeida Freire, reiterou que a escolha da instituição é contemporânea e importante para a atuação do Ministério Público na defesa dos direitos dos cidadãos integrados ao sistema penitenciário. De acordo com ela, a partir da identificação do problema, concretizado na precariedade do sistema carcerário, foram estudadas as formas de enfrentamento.
Assim, conforme ponderou, identificou-se uma acentuada dificuldade de acesso a dados, que, geralmente, são atualizados e dispersos, sendo, portanto, identificada a necessidade de definição de uma base de dados única. Este compartilhamento de informações permitirá melhoria na fiscalização e acompanhamento das ações empreendidas pelo Estado.
Na segunda fase de desenvolvimento do plano, segundo a promotora, foi feito um amplo diagnóstico, com dados que apontaram superlotação do sistema (12.009 presos excedentes), déficit de vagas (122,8%), e falta de agentes (déficit de 2.542 agentes – a recomendação é de 1 agente para 5 presos e o Estado mantém cerca de 1 para 12). Por fim, foram delineadas as prioridades de atuação, que foram consolidadas no Plano Geral de Atuação, por meio de 36 iniciativas, como por exemplo, a proposição de termo de ajuste de conduta com o Estado para a construção de 44 unidade prisionais regionais e ampliação de outras 2; a construção de unidade prisional especial, destinada à aplicação do RDD; fomento à implantação das Associações de Proteção e Assistências aos Condenados (Apacs) no Estado e articulação do aumento da quantidade de agente penitenciários (confira aqui a íntegra do plano, na página específica criada no portal).
No desdobramento do tema escolhido adotou-se, em primeiro lugar, o critério da transversalidade, visando permitir o desencadeamento de iniciativas nas diversas áreas de atuação do Ministério Público. Assim, todos os Centros de Apoio Operacional, o Gaeco, GECEAP e Centro de Inteligência apresentaram iniciativas para o plano. Na sequência do evento, o coordenador do CAO Criminal, Luciano Meirelles, falou sobre as iniciativas já empreendidas pela área, como as diversas reuniões do grupo de trabalho para a reestruturação do sistema penitenciário, assim como visitas a outros modelos de sistema prisionais, sendo que a proposta das Apacs, inclusive, foi apresentada em audiência pública em Paraúna, por iniciativa do promotor da comarca. Já o coordenador do Centro de Inteligência, Denis Bimbati, falou sobre a aplicabilidade do Portal de Apoio à Investigação (PAI) para a execução do plano.
Apoio do CNMP
Ao iniciar a apresentação do plano, o promotor José Augusto Falcão dirigiu agradecimento especial aos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por atuar como órgão orientador e direcionador das ações de planejamento. No período vespertino, o presidente da Comissão de Planejamento Estratégico do CNMP, Sebastião Vieira Caixeta, apresentou dados do Radar Estratégico, instrumento de mensuração do Planejamento Estratégico do MP, elaborado pelo órgão.
Caixeta parabenizou a atual posição do MP goiano, que alcançou notas de excelência, após ter tido dados insatisfatórios na última mensuração. “Tenho que parabenizar o procurador Benedito Torres e toda a equipe de planejamento, que não mediu esforços para alcançar destaque no desenvolvimento do plano estratégico”, ressaltou.
Ao iniciar a apresentação do plano, o promotor José Augusto Falcão dirigiu agradecimento especial aos integrantes do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) por atuar como órgão orientador e direcionador das ações de planejamento. No período vespertino, o presidente da Comissão de Planejamento Estratégico do CNMP, Sebastião Vieira Caixeta, apresentou dados do Radar Estratégico, instrumento de mensuração do Planejamento Estratégico do MP, elaborado pelo órgão.
Caixeta parabenizou a atual posição do MP goiano, que alcançou notas de excelência, após ter tido dados insatisfatórios na última mensuração. “Tenho que parabenizar o procurador Benedito Torres e toda a equipe de planejamento, que não mediu esforços para alcançar destaque no desenvolvimento do plano estratégico”, ressaltou.
Ao detalhar a atuação da Comissão de Planejamento Estratégico, ele ponderou que os desafios se apresentam ao MP de forma coletiva, portanto, é fundamental que o MP brasileiro tenha uma atuação unificada e fortalecida. “O planejamento estratégico não é um fim em si mesmo, mas um meio de aprimorar nosso trabalho”, definiu.
Em seguida, o presidente da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública do CNMP, Dermeval Farias Gomes, falou sobre a atuação institucional em relação aos acordos de não persecução penal (Resolução nº 181, do CNMP). Conforme esclareceu, após contestações por meio de Ações Diretas de Inconstitucionalidade propostas pela OAB e pela Associação dos Magistrados do Brasil, os acordos serão simbólicos, tendo em vista que serão passíveis de serem aplicados em poucos casos. No entanto, ele destacou que é um instrumento que mostra o protagonismo do CNMP e o fortalecimento da instituição.
Ao final do evento, houve o sorteio de livros entre os participantes. (Texto: Cristina Rosa/Assessoria de Comunicação Social do MP-GO - Fotos: João Sérgio)
Desembargadores do TRF-4 julgam hoje os embargos de declaração de Lula
Depois de um fim de semana repleto de protestos durante
a caravana que faz pelo Sul do país, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
enfrenta hoje, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), o julgamento
do último recurso possível na segunda instância no processo relacionado ao
tríplex do Guarujá (SP). Condenado a 12 anos e 1 mês de prisão por corrupção e
lavagem de dinheiro, o petista enfrenta uma batalha judicial para manter a
liberdade. O que seria um dia decisivo se tornou mais uma etapa da saga do
ex-presidente nos tribunais por conta da decisão do Supremo Tribunal Federal
(STF), tomada na semana passada, que impede a prisão dele até o próximo dia 4.
Ontem à tarde, a caravana de Lula foi atacada com
pedras e ovos por manifestantes contrários ao petista durante a passagem por
São Miguel do Oeste (SC). Lula participou de manhã de um ato com agricultores
familiares em Nova Erechim (SC). Durante o evento, a presidente nacional do PT,
Gleisi Hoffmann, alertou para a presença de manifestantes contrários ao ex-presidente
em São Miguel do Oeste.
As pedradas chegaram a trincar os vidros de dois
dos três ônibus que integram a caravana, entre eles o veículo em que Lula
viajava. Cerca de 30 manifestantes fecharam o trevo de acesso à cidade. Quando
a caravana parou, os limpadores de para-brisas dos ônibus foram arrancados,
diversos ovos atirados contra os vidros dos veículos e, depois, as pedras. “O
que aconteceu foi um atentado criminoso. Poderia ter acontecido uma tragédia. O
motorista ficou sem visibilidade”, disse o deputado Paulo Pimenta (PT-RS), líder
do PT na Câmara. Alguns metros adiante, policiais militares acompanharam, mas
não interferiram na manifestação.
Os protestos violentos e tentativas de bloquear a
passagem da comitiva do petista têm marcado a caravana de Lula pela região Sul,
iniciada segunda-feira, em Santana do Livramento (RS). O ex-presidente foi
obrigado a alterar o itinerário da viagem, a fazer viagens de avião (a previsão
inicial era de usar apenas ônibus) e impedido de entrar em Passo Fundo (RS). No
sábado à noite, em Chapecó (SC), houve confronto entre manifestantes anti-Lula
e militantes petistas que participavam de um ato na praça central da cidade.
Integrantes da caravana acusam a participação de grupos de extrema-direita
apoiadores do deputado Jair Bolsonaro.
Sem transmissão
Hoje, a partir das 13h30, os desembargadores João
Pedro Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luiz dos Santos Laus vão se reunir
na sede do TRF-4, em Porto Alegre, para analisar os embargos de declaração
interpostos pela defesa do ex-presidente. Esse tipo de recurso não tem força
para mudar a condenação. Mas, se forem negados, complicam ainda mais a situação
do petista, e podem adiantar a prisão caso o mérito do habeas corpus
apresentado no STF seja rejeitado. Os recursos referem-se ao caso do tríplex do
Guarujá, em que Lula foi condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem
de dinheiro por meio de recebimento de vantagens da Construtora OAS.
A sessão é pública e podem participar a defesa,
integrantes do Ministério Público e demais interessados. De acordo com a
assessoria do TRF-4, as sessões criminais, em que são analisados os recursos
dos condenados, não têm sistema de captação por vídeo. Por conta disso, não
haverá transmissão ao vivo pela internet, como ocorreu no dia do julgamento.
Além de Lula, embargos apresentados por outros acusados serão analisados no
mesmo julgamento. Mas as avaliações costumam ocorrer rapidamente.
Os desdobramentos do caso, a partir de agora, vão
depender do resultado da análise dos embargos. Se o julgamento terminar em 3 a
0 pela rejeição do recurso, uma ata da sessão deve ser publicada em até 24
horas.
Se o resultado for diferente, seja por 2 a 1 contra
o recurso de Lula seja por três votos para que os embargos sejam aceitos, é
necessário aguardar a publicação do acórdão, um processo que leva, em média, 10
dias. Segundo o professor João Paulo Martinelli, sócio do escritório Urbano
Vitalino Advogados, doutor em direito penal pela Universidade de São Paulo
(USP), é possível recorrer da decisão, mas não é algo usual. “A defesa ainda
pode apresentar embargos de declaração dos embargos de declaração, mas o
tribunal pode dar o caso por encerrado e não aceitar nenhum novo recurso. É
possível recorrer até a publicação da decisão, que pode levar até 10 dias”,
afirmou.
FONTE - CORREIO BRASILIENSE
Proposta que cria Sistema Único de Segurança Pública entra na pauta do Plenário na terça-feira
Na segunda-feira (26), o Plenário poderá votar
projeto que aumenta penas para crimes relacionados à pirataria; e proposta que
inclui como crime contra a saúde pública o exercício ilegal das profissões de
engenheiro, arquiteto e agrônomo
O Plenário da Câmara dos Deputados
pode votar na próxima terça-feira (27) o Projeto de Lei 3734/12, que cria o Sistema Único de Segurança Pública (Susp).
A proposta já está em regime de urgência, aprovado na semana passada.
Enquanto alguns deputados elogiaram
acelerar a tramitação e defendem a aprovação do texto, a bancada do PT pede
mais discussão do tema.
Nas últimas semanas, a proposta tem
sido intensamente negociada pelas lideranças partidárias.
De autoria do Executivo, a proposta
estabelece os princípios e as diretrizes dos órgãos de segurança e prevê a
proteção aos direitos humanos e fundamentais; a promoção da cidadania e da
dignidade do cidadão; a resolução pacífica de conflitos; o uso proporcional da
força; a eficiência na prevenção e repressão das infrações penais; a eficiência
nas ações de prevenção e redução de desastres; e a participação comunitária.
Regramento
Para o deputado Major Olimpio (SD-SP), o Susp é uma necessidade para estabelecer um regramento para os órgãos e a estrutura da segurança pública do Brasil. “O projeto é muito simples. É tão simples que o cidadão fala: por que vocês não fazem isso há mais tempo”, disse.
Para o deputado Major Olimpio (SD-SP), o Susp é uma necessidade para estabelecer um regramento para os órgãos e a estrutura da segurança pública do Brasil. “O projeto é muito simples. É tão simples que o cidadão fala: por que vocês não fazem isso há mais tempo”, disse.
Major Olimpio afirmou que a realidade
atual, com cada uma das polícias civil e militar estaduais com forma de
registro diferente e currículo de formação diferente, dificulta a ação
integrada de combate ao crime. “Temos uma máquina burocrática que é feita para
não funcionar.”
"O cidadão não se preocupa com
burocracia, em quem faz o registro, mas sim em ser protegido", disse Major
Olimpio. “A essência do Susp é isso. Faz o mais simples que dá mais certo. Para
de tanto registro, de tanta autoridade.”
Alterações necessárias
Integrante de um grupo de trabalho criado na Câmara para listar propostas prioritárias na área de segurança pública, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que é importante articular a ação, mas há pontos para serem retirados e outros para serem incluídos.
Integrante de um grupo de trabalho criado na Câmara para listar propostas prioritárias na área de segurança pública, o deputado Paulo Teixeira (PT-SP) afirmou que é importante articular a ação, mas há pontos para serem retirados e outros para serem incluídos.
“Entre as que faltam, por exemplo, a
Guarda Nacional não está prevista no Sistema Nacional de Segurança Pública. E
isso tem de colocar. E tem de retirar o sistema de crianças e adolescentes na
segurança pública”, disse Teixeira. O deputado petista também criticou a falta
de mecanismos de metas nacionais de diminuição de letalidade, homicídios e
crimes em geral.
Segundo Teixeira, o texto a ser
analisado pelo Plenário incorpora a ideia da defesa social, ao invés de falar
diretamente sobre segurança pública. Para o deputado, o termo pode ser usado
para justificar um regime de exceção, “porque tudo pode em nome da chamada
defesa social”.
Unificação de conteúdo
Entre as principais linhas de ação do sistema estão a unificação dos conteúdos dos cursos de formação e aperfeiçoamento dos policiais, a integração dos órgãos e instituições de segurança pública e a utilização de métodos e processos científicos em investigações, por exemplo.
Entre as principais linhas de ação do sistema estão a unificação dos conteúdos dos cursos de formação e aperfeiçoamento dos policiais, a integração dos órgãos e instituições de segurança pública e a utilização de métodos e processos científicos em investigações, por exemplo.
O texto prevê a criação de uma
unidade de registro de ocorrência policial e procedimentos de apuração e o uso
de sistema integrado de informações e dados eletrônicos.
Reportagem –
Tiago Miranda
Edição – Roberto Seabra
FONTE - CÂMARA FEDERALEdição – Roberto Seabra
Eleições 2018 - E continua a dança das cadeiras...
Deve terminar nos próximos dias a Dança das Cadeiras devido às eleições que vão ocorrer esse final de ano e Ministros já apontam que querem concorrer a uma cadeira, seja no Senado, na Câmara Federal, ou nas Assembléias Legislativas, e até mesmo ao Executivo sejam estaduais ou á presidencia da República. Secretários estaduais e outros cargos devem se desencompatibilizar até a próxima semana. Alexandre Baldy que antes nao iria concorrer a um cargo eletivo, já sinalizou que está preparando tudo para um vôo direto para o pleito eleitoral. Já Demóstenes se prepara para lutar por uma vaga ao Senado, depois de ter sido "inocentado" das acusações. O processo eleitoral está aberto e vamos aguardar as cenas dos próximos capítulos...
sábado, 24 de março de 2018
Quando vai terminar a Duplicação da Pista Caldas Novas a Morrinhos?
Essa é a pergunta que não quer calar. Essa rodovia de Duplicação que liga Caldas Novas a Morrinhos, que nos compromissos de campanha do Marconi Perillo foram promessas. E que sempre é lançada, vistoriada e visitada, e nada de terminar. Quantos milhões já foram gastos e quantos milhões mais vão gastar para terminar essa rodovia. Já nem lembramos mais quanto tempo começou essa obra. O povo pergunta, quando vai acabar. Essa rodovia é de fundamental importância tanto para Caldas Novas bem como para Morrinhos.
Relatório de comissão externa aponta riscos na renovação de concessões de rodovias
As prorrogações de contratos antigos de concessões de rodovias são contrárias ao interesse público. Essa é uma das principais conclusões do parecer do deputado Hugo Leal (PSB-RJ), relator da comissão externa da Câmaraque acompanhou a situação das obras, investimentos e serviços das concessionárias da BR-040 (Rio de Janeiro-Juiz de Fora) e da BR-116 (Rio de Janeiro/São Paulo e Além Paraíba-Teresópolis). Essas concessões, que perderão a validade em 2021, fazem parte da primeira etapa do Programa de Concessões de Rodovias Federais (Procrofe), iniciado nos anos 90.No caso específico da BR-040, o texto de Hugo Leal aponta que uma nova empresa precisa ser contratada mediante licitação para concluir a obra rodoviária da Nova Subida da Serra (NSS) de Petrópolis (RJ), parada desde 2016. O parecer do deputado segue recomendações feitas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e pelo Ministério Público Federal, que apontaram diversas irregularidades na construção, como a prática de sobrepreço e a existência de projetos desatualizados e deficientes.
Hugo Leal também conclui que a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) não tem feito uma fiscalização satisfatória dos serviços prestados pelas concessionárias de rodovias, o que prejudica os usuários. Por isso, ele sugere a tramitação na Câmara de um projeto de lei para reforçar as atividades fiscalizatórias da agência. A ANTT deixaria para órgãos da administração direta tarefas que, segundo o deputado, não deveriam estar sob a sua responsabilidade, como a publicação de editais de licitação e a celebração dos contratos de concessões.
O parecer do relator ainda não tem data para ser votado pela comissão externa.
Obra polêmica
O projeto da NSS incluía a construção de três túneis — um deles o maior túnel rodoviário da América Latina; a edificação de vias marginais, retornos e acessos à cidade de Petrópolis; a implantação de praça de pedágio e a duplicação de pista.
Essa obra foi considerada necessária por causa do aumento do tráfego nas últimas décadas. O trecho original oferece condições pouco seguras e confortáveis para o atual volume de trânsito de veículos de cargas.
A obra deveria ter começado em 2006 e ter sido concluída em 2014. No entanto, só foi iniciada em 2013 e ficou comprometida a partir de 2014, quando o governou deixou de repassar recursos por causa da crise econômica. Assim, a Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) teve de assumir a responsabilidade pelo financiamento da obra, e a prorrogação da concessão da BR-040 foi proposta para compensar a empresa.
Porém, em dezembro de 2015 o Ministério Público Federal pediu, em ação civil pública, a anulação do aditivo do contrato relativo à NSS. Um dos motivos foi o fato de que o custo inicial da obra, estimado em R$ 332,3 milhões, acabou sendo triplicado quando o projeto apresentado pela concessionária à ANTT previu a construção de uma nova pista de subida da serra. Diante desse aumento do custo, o Ministério Público avaliou que o mais correto seria promover uma nova licitação para a concessão da BR-040.
Em posicionamento semelhante ao do Ministério Público, o TCU, em acórdão de 2017, também foi contrário à prorrogação do contrato. O tribunal determinou que a ANTT anulasse o aditivo que permitiria a obra da NSS e avaliasse se a concessionária estava administrando corretamente a BR-040.
Segundo o acórdão do TCU, as irregularidades ligadas à Nova Subida da Serra são suficientemente graves para recomendar a paralisação da obra. Porém, a concessão continua em vigor e a obra permanece interrompida.
Fonte - Câmara Federal
Reportagem - João Pitella Junior
Edição - Marcia Becker
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