Uma certa manhã, quando acordei, estava em um tempo
de imagens insólitas, e imaginei que estava em um tempo mágico e o mundo estava
todo diferente. Parece que eu tinha dormido e acordado em outra era, ou em
outra dimensão. Era a imagem de um brilho diferente; era como se eu tivesse
viajado em uma máquina de sonhos e o tempo transformasse meus pensamentos.
Era o brilho de um tempo que as pessoas não
imaginava que a educação fosse ultrapassada e o tempo que ficou na história,
passava de uma mera lembrança. Os estudantes tinham o respeito de seus
governantes e todos que entravam na escola, contavam com vagas, quando saiam
das universidades, para mostrarem suas capacidades.
A Inteligência estava acima de qualquer fator...
A vida era sem doenças, pois os cientistas estavam
capacitados a descobrir as curas para estas, pois o governo dava incentivo para
que as investigações pudessem acontecer livremente e não havia nenhum problema
de censura. O mundo falava o que pensava, pois as pessoas não eram
inconsequentes.
A vida era vivida como um sonho de verão, ou como
aquele amor de primavera que fica permanente em, nossas memórias.
sabe-se que este fato que conto com uma ficção, não
é apenas um sonho. Pode ser que seja apenas uma utopia, mas a vida deve ser
vivida com sonhos e sentimentos renovadores, com mensagens que tragam a visão
de novas e futuras realizações.
Quem sabe, dando asas para a imaginação, pois sem
estas asas, tantos homens não teriam conquistado o espaço e a ciência como
ocorreu neste século que passou, e como se espera que ocorra neste tempo que
está apenas nascendo, cheguemos a algum lugar.
Quem sabe, sejamos como a imagem de tantos que
passaram, que se foram, e suas idéias permanceram. Mudaram o mundo e a
imaginação.
Fizeram de seus sonhos, uma nova tentativa para um
recomeço. Persistiram, sem desisitir, mesmo que o mundo fosse um sonho
distante, que ficou no passado, mas que apareceu no futuro, como o sonho de
quem acredita que possa vencer.
Esta é a imagem de um estudante que, nada mais é
que a virtude de quem está em todo o momento tentando provar sua capacidade,
para simplesmente ser uma semente em um universo cheio de armadilhas e
desafios. A tentativa do novo, do que está por vir.
A imagem do velho na história, escrito em
português, para descrever a geografia, em um exrcício matemático, na prova da
física, que não prova a arte de se aprender a falar Inglês... O medo de
encontrar a química de um tal professor que ainda tenta aprender com a
constante troca dos alunos que saem por medo de descobrir suas capacidades.
(Crônica Publicada dia 8 de fevereiro de 2010)