quarta-feira, 15 de julho de 2015

Auto Gestão - Projeto de Moradia Digna realiza programa de sustentabilidade e respeito ao cidadão

 

Enquanto o país passa por um período de crise e de dificuldades financeira, há na cidade de Caldas Novas, um projeto de autogestão que tem dado exemplo de competência e de respeito ao dinheiro publico. A união de pessoas tem dado a devida resposta para a sociedade no tempo certo, com as obras da Segunda Etapa do projeto Residencial Lagoa Quente , que já está em estágio adiantado da construção. São 75 casas que estão sendo construídas por meio de projeto elaborado pela União Municipal por Moradia Popular de Caldas Novas e sua equipe. Os moradores participam de todo o processo, desde a elaboração do projeto, construção e ainda na fiscalização para ver se ninguém está agindo sem visão sustentável.

 

I Etapa Residencial Lagoa Quente

 
A primeira etapa fora construída em tempo recorde, e foi entregue com qualidade e economia no processo de ‘autogestáo”. O Projeto Lagoa Quente I virou exemplo nacional de projeto que deu certo, sendo visualizado com outros olhos durante a Rio + 20, encontro sob sustentabilidade realizado no Rio de Janeiro, no ano de 2012.


 

Sustentabilidade Ideal – Desperdício “zero”
 
Com a visão voltada para a ação de respeito ao meio ambiente, a UMMP – Caldas Novas se preocupa  até com a reutilização de um prego, ou de um parafuso. A sobra ou o lixo da construção e reutilizado, eo lixo e acondicionado da forma correta e periodicamente são ministradas palestras sobre a importância do uso correto do lixo  e sobre os da ma utilização deste.
 

 

 

 

terça-feira, 14 de julho de 2015

O que é um plano Diretor???

A Câmara Municipal de Caldas Novas aprovou há alguns anos e vem aprovando o processo de releitura do Plano Diretor de Caldas Novas, que fora aprovado em sua primeira definição no ano de 2003, após receber um prêmio da Caixa Econômica Federal e depois de um profundo debate entre toda sociedade. Mas como nos últimos 10 anos Caldas Novas cresceu e com este crescimento também aumentaram os problemas do meio urbano.

Para explicar para a população um pouco sobre o Plano Diretor, publicaremos uma série de matérias sobre o assunto.

 O que é um Plano Diretor???

Plano diretor é o Instrumento básico de um processo de planejamento municipal para a implantação da política de desenvolvimento urbano, norteando a ação dos agentes públicos e privados. (ABNT, 1991)

Seria um plano que, a partir de um diagnóstico científico da realidade física, social, econômica, política e administrativa da cidade, do município e de sua região, apresentaria um conjunto de propostas para o futuro desenvolvimento socioeconômico e futura organização espacial dos usos do solo urbano, das redes de infra-estrutura e de elementos fundamentais da estrutura urbana, para a cidade e para o município, propostas estas definidas para curto, médio e longo prazos, e aprovadas por lei municipal. (VILLAÇA, 1999, p. 238)

É plano, porque estabelece os objetivos a serem atingidos, o prazo em que estes devem ser alcançados [...], as atividades a serem executadas e quem deve executá-las. É diretor, porque fixa as diretrizes do desenvolvimento urbano do Município. (SILVA, 1995, p. 124 – grifos no original)

O Plano Diretor pode ser definido como um conjunto de princípios e regras orientadoras da ação dos agentes que constroem e utilizam o espaço urbano. (BRASIL, 2002, p. 40).

Pessoalmente, me agrada mais esta última definição, introduzida após a aprovação do Estatuto da Cidade e obedecendo aos seus princípios. Segundo a definição adotada, o plano diretor deve ser um instrumento que orienta todas as ações concretas de intervenção sobre o território, independentemente do fato dessas ações serem levadas a cabo pelos indivíduos, pelas empresas, pelo setor público ou por qualquer outro tipo de agente.

Portanto, Plano diretor é um documento que sintetiza e torna explícitos os objetivos consensuados para o Município e estabelece princípios, diretrizes e normas a serem utilizadas como base para que as decisões dos atores envolvidos no processo de desenvolvimento urbano convirjam, tanto quanto possível, na direção desses objetivos. (SABOYA, 2007, p. 39)

Dizer que o plano é um documento significa que ele deve ser explicitado, ou seja, não pode ficar implícito. Ele precisa ser formalizado e, no caso do Brasil, essa formalização inclui a aprovação de uma lei do plano diretor na Câmara.


Em segundo lugar, o plano deve explicitar os objetivos para o desenvolvimento urbano do Município. Quando se deseja planejar algo, um elemento fundamental é poder responder à pergunta: “O que eu quero?” ou: “O que nós queremos?”. Esses objetivos não são “dados”, ou seja, não estão definidos a priori. Eles precisam ser discutidos democraticamente e consensuados de alguma maneira. A diversidade das cidades faz com que seja normal a existência de objetivos conflitantes e, por isso, discutir sobre os objetivos pode ajudar a encontrar soluções que contemplem mais de um ponto de vista.